É no espírito rectilíneo do desejo que sigo as curvas que me hão de levar ao fundo do teu corpo. A nudez é mera timidez que esconde a insaciedade, a insanidade da loucura com que me vês. Derivo em cada vector como se fosse um qualquer desenhador de corpos nus, um escultor de massas opacas que em esferas de luz teu corpo traduz. Não, não sou nada disso, sou tudo aquilo que inventas quando em teu pensamento me crias, me afagas e me guias pelas luxúrias infindáveis do teu regaço. Ribeiro, riacho onde me banhas como criança que em ti adormece, nesse sonho que não perece, apenas aguarda, amanhece.

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