No
perfil dos tempos moldo-te o espaço, confinado, apertado ao corpo
despido do teu ventre. Vem sente-me, escorregar pela tua pele, como
se fosse mel, morno, que se derrete no calor intenso do teu corpo.
Não existe apenas a tridimensionalidade em ti, há um universo pleno
de outros espaços e medidas com que não consigo construir o teu
corpo, por isso o idolatro e o acarinho, para que da perfeição das
sombras imerjas feita de luz e emoção. É meu pequeno vulcão, lava
quente em torrente que moldo com minhas mãos.
Neste
abismo da criação, mergulham os que sonham com a beleza pura, com a
essência que se veste de corpos diversos, tu és a galáxia que
desenho, a constelação de estrelas onde me deito e a iluminura onde
escrevo. Por isso me jorra das mãos a tinta, como que gravo a fogo o
papel, para tornar eterna a tua existência de mulher.
Sublime! Mulher, a Deusa da inspiração e sempre venerada na Magia da tua escrita.
ResponderEliminarBjinho