Nas
concavidades do teu corpo encontro os ecos dos teus delírios que
como gemidos se propagam em ondas curtas de prazer. Esta é a vontade
de saber por onde deambulam os teus quereres, por onde derramas as
tuas chamas quando soltas o fogo que guardas nas tuas entranhas. Não
há como contornar-te sem perceber a amálgama de sentidos que te
nascem na alma e se evaporam em suores frios pelas gotas soltas que
te escorrem pela pele nua. Assim, nesta assimetria de conjugações,
somos juntos dois vulcões que em labaredas de carmim derramamos
desejos sem fim. No final do caminho, lá, onde os corpos já não
conseguem controlar o respirar, onde as almas exaustas se recostam
nas mãos côncavas dos desejos já satisfeitos, deixamo-nos ficar,
abraçados no ar, como se nada, nem a brisa da madrugada, nos pudesse
já separar.
as vezes eu tenho a impressão que não lê o que escreves. tu tem noção do que escreves.
ResponderEliminaré lindo.
eu sinto falta quando você não aparece por aqui.
neste universo maravilhoso e intenso, eu de cá deste canto da terra e você aí tão longe.
gostaria imensamente de te conhecer. e diga pra quem você escreve que está pessoa é uma das mais
felizardas que conheço. deve ser lindo te inspirar assim.
muitas e muitas vezes você me levou a continuar. eu venho aqui a muitas luas. gosto
e me acalma andar por aqui.
obrigado Druida.
a vida é assim, você nem sabe que eu existo neste mundo de meu deus e com tuas belas, emocionantes e, muitas vezes, respiradoras palavras me da a mão.
eu desejo pra você sempre FELICIDADE.
não interessa como e onde você esteja, você merece a alegria, o aconchego, o carinho, a leveza da alma.
fica na paz e no amor
maria