É
corpo, pele, sentido fiel de quem percebe, a cada olhar, o imenso mar
que te preenche. É espaço aberto, savana, luar, deserto, que
descobre meu corpo quando te ama. É silêncio, passado, presente,
todos os tempos de qualquer verbo, este desejo que o futuro não
descreve, mas que sinto em cada beijo que ao de leve te deixo.
É
assim que te vejo, nessa simetria inconfundível, que me deixa louco
de vontade de mergulhar na saudade de teu corpo sentir, nem que seja
um breve minuto, ou uma eternidade porvir.
Enlouquece-me
a sombra que projectas quando o Sol em chama, te contorna como mãos
invisíveis, como luxúria indescritível de quem, como eu, te ama.
Quem me dera puder um dia, esquecer a minha cobardia e empreender
viajem, rumo à margem que confina teu lago secreto com a minha
miragem. Espero, que o cosmos me projecte, como tatuagem perene na
tua pele sensível, que na tua alma escreva o meu nome e que não sei
donde, te possa de novo abraçar, esquecendo que entre nós há todo
um mar.
Depois deste tempo de silêncio é bom estar de volta a este espaço
ResponderEliminarNa espera de brevemente poder mergulhar na Magia das palavras, deixo um Abraço.