Diz-me,
como posso eu resistir à provocação do teu corpo? A essa exposição
de subtileza com que me mostras as curvas da tua silhueta. Dir-me-ás,
que é usual, que faz parte do teu visual e que não se trata de um
truque para enlouquecer este pobre mortal.
Respeito
a distância que nos separa, mas não deixo de observar de soslaio o
contorno das sombras sobre as pernas que em arco se cruzam,
oferecendo-me ângulos de puro delírio, essa postura apelativa,
deixa meus sentidos à deriva pela tua pele infinita.
É
insuportável esta loucura avassaladora, com que o bico do teu
decote, me convida a cair na tentação de perscrutar com a língua
esse desejo de saborear-te o corpo que se estende por entre teus
seios, expostos, quase à deriva duma lingerie
que tudo esconde, mas, tudo mostra.
Esse
vermelho fogo, com que te vestes, cegou a minha alma e inundou o meu
corpo da tua própria luxúria.
Há tentações que são carícias sem toques, há sedução e o prazer acontece mesmo na distância...
ResponderEliminar