Dedico-me ao silêncio do suave degustar da tua pele. Entrego-me ao prazer de sentir a simplicidade das linhas curvas que teu corpo me oferece com última fronteira para o paraíso do deleite. As minhas mãos sondam cada pedaço mágico desse instante em que deslizam sobre a magia da tua imensidão. Sou um pássaro que de asas estendidas plana por cima de ti, sentindo cada perfume, cada pequeno detalhe daquilo que és feita. O arrepio da tua pele é o sinal porque espero, reflexo do teu imenso prazer, aguarda-me na intensa vontade de te ter, de me ter. 
A Noite é o manto que nos cobre, que nos envolve os corpos despidos, suados gemidos que se propagam pelo vazio, como se quisessem abafar os ruídos de estarmos aqui, juntos neste instante de pura luxúria. Não, não quero despertar, porque só aqui é onde quero estar, sozinho, contigo, eu quero ficar.

2 comentários:

  1. Sensualidade no texto. É possível? É isto que vejo, o texto não anda, ele desliza.
    Uma palavra vai dizendo a outra.
    E você vai lendo e vai se inspirando e fica esta leveza.
    Lindo. Amei.

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  2. Lindo poema fico sem palavras ao ler
    palavras belas lindo .Amei muito

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