No
limiar da tua curvatura, nesse perímetro
que forma a tua cintura, orbito
o teu corpo, numa elipse perfeita, absorvendo a luz do teu ventre,
cada detalhe dessa corrente que te prende a mim. Esta sensação de
atracção entre dois corpos, mantém em equilíbrio a gravidade dos
sentidos, como se fosse possível equilibrarem-se no ténue véu que
te cobre, nessa névoa pálida que te veste e oculta a beleza pura da
tua própria superfície. Na sombra do teu dorso desenho as tatuagens
que te adornam como ramos de árvores que crescem em direcção ao
infinito, como pássaros que voam pelo teu céu despido. Nesta
perfeita sincronização, o calendário dos nossos dias é preenchido
com prazeres e alegorias, alimento para as sensações e demais
emoções que crescem das sementes plantadas, que sobressaem em flor,
nos poros arrepiados da pele. Não existe prazer mais intenso, que o
tempo que levo a orbitar o teu corpo, descobrindo-te maravilhas e
saboreando o leve roçar pela atmosfera perfumada do teu ser.
maravilhosas palavras que deslizam desta tua pena.
ResponderEliminarbeijos poeta.
maria
Feliz em ler-te!
ResponderEliminarSuave, meigo, uma viagem emocionante.
bjão!
Bom saber-te inspirado.